terça-feira, 19 de abril de 2016

Revoluções dentro da Crise

A ninguém quero convencer.
Quero praticar.
Nenhum argumento é mais forte
 que nossa prática.

Desde que a internet é internet, desde que ela mudou a forma como o mundo pensa seu futuro, desde então e depois de então, três revoluções importantes ocorreram.

Não falo primeiro do microcomputador, objeto grotesco da era pré-jurássica-mezozoica da rede. Falo antes da mobilidade! Mobilidade foi onipresença e foi disponibilidade. Somadas, elas mudaram o mundo mais uma vez. Para os mais antigos foi o tchau pra tela azul. Com smartphones e tablets foi que tivemos a verdadeira aceitação da tecnologia para velhos e novos. Fácil de ligar, fácil de usar, fácil de conectar, por mais que as nossas teles brasileiras se prestem ao papel ridículo de retardar nosso avanço neste campo.

A segunda revolução foi social. Sim! A TV, como a conhecemos, acabou, virou opção e, logo, nem opção será, engolida por uma rede que avança, tornando cada um de nós em jornalistas, juristas, médicos.

Sim, isso transformou as profissões. Somos um pouco de tudo e somos todos ameaçados. Somos todos taxistas! Nas empresas, a intranet não existe mais. Ninguém de bom senso que conheça uma rede social corporativa vai perder tempo escrevendo uma intranet.

A terceira revolução é cognitiva. Está acontecendo e você não está percebendo. Ela é, na camada que conseguimos ver, uma revolução de interface. Muda a forma como interagimos com aplicações, falando com a gente de forma direta e, cada vez mais, em bom português.

Por trás de tudo, máquinas que aprendem.


O Brasil está em crise? OK, concordo. Mas procure as revoluções dentro da crise. Você perceberá que quem as ignorar, sobretudo empresas, corre o sério risco de não viver para contar.

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